Poeta solitário

Vou deixar de me entregar
Não faço o tipo que quer se ferir
Tenho dificuldade com a dor
Da perda e do amor

De longe eu posso até parecer
Mas um olhadela mais profunda
Nota-se claramente
A não aceitação pela rejeição

Acredito que a maioria das pessoas são assim
Mas, mesmo assim, brota em mim
O amor, um novo olhar
Uma nova vida, com outras vidas

E o que fazer?

Se entregar por um todo?
Ser o melhor amante?
E se a rejeição aparecer?
E se o medo for maior?

Sozinho na calada da noite
Transformo meus sentimento em palavras
Para esquecer, ou ao menos tentar
Mas não posso! Não consigo!

Um poeta sozinho pensa e escreve
Mas, também, sente

Mas, também, ama

Mas, também, fica só


Rafael Gmeiner  -  15/10/2016  - 22h37

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