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Mostrando postagens de 2024

A verdade

Sabe qual é a verdade? É que todos nós Distorcemos os fatos A nosso bel-prazer A verdade é que a verdade dos fatos É colocada a partir do nosso ponto de vista Relativizando a tal da “verdade absoluta” Pois, o que é verdade para mim Pode não ser para você Sendo assim, a “verdade absoluta” É relativa e depende unicamente Do ponto de vista de cada um E isso basta! Nós aceitamos do outro A verdade que acreditamos Obviamente, imbuídos de nossas crenças E de tudo o que acreditamos Como dizia Raul: “Não tem certo, nem errado Todo mundo tem razão” E a nossa razão é a verdade Que, em algum momento, distorcemos A fim de nos bajular emocionalmente Para esconder a dor que a verdade (ou a mentira) Colocam em nossas vidas Rafael Vivian Gmeiner   -   11h18  -   1/05/2024

O fim

O fim é uma incógnita Pois, ele finda algo Para um recomeço Portanto, não seria o fim Um começo? O fim, dependendo do que for, Agride e machuca E nos faz passar de mártir À sicofanta Mas, aí não há um fim, Mas, sim, um recomeço E, resilientes, recomeçamos O infindável ciclo da vida Existência após existência E o fim nunca será fim Afinal, a vida eterna perdura E a cada fim Teremos um recomeço Rafael Vivian Gmeiner - 30/04/2024 - 11h31  

Os olhares da escuridão

Nada mais é tão evidente Quanto saber quem é que está Ao seu lado Nós momentos cruciais Quando a escuridão chega Nós mesmo somos os nossos olhos E nós que guiamos a nossa vida Sem depender dos outros Afinal, na escuridão a maioria Esquece que pode ser a luz Que te ajudará a guiar-se Porque a escuridão é tua Seja você a sua luz na sua própria escuridão Tenha medo, manifeste sua dor Mas, nunca apague a sua luz Que te guiará sempre.  Rafael Vivian Gmeiner  -  16/04/2024  -  12h01

Um lugar onde ninguém pode nos encontrar

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Muitas vezes, a tristeza te consome de tal forma, Quem nem a gente mesmo explica E a tristeza nada tem a ver com infelicidade. A tristeza só é responsável por uma sensação De inutilidade Consome o meu ser e me faz questionar: Será que eu sou mesmo o que penso que sou, Ou as pessoas nos deturpam, de tal forma, Em prol de seus próprios preceitos e vontades, E, por isso, acreditamos ser tão ruins? A mágoa do outro com a gente, Muitas vezes, nem sabemos O porquê E por que será? A alegria de outrora Se transforma em angústia Vira vontade de não viver Ou, apenas, de correr para longe E ser a gente só  Um lugar onde ninguém mais Pode nos encontrar E onde não haverá mágoas, Rancores, dores e tristeza. Rafael Vivian Gmeiner  -  1/04/2024  -  21h