Vendedor de Vírgulas

Te confesso, meu amor Que é difícil seguir Diante de tantos medos E angústias do passado Mas, te confesso também Que eles me tornaram quem sou Mais amante e mais apaixonante Me fizeram ainda mais incrível Por medo da dor, me anulei Por receio de sofrer, me escondi E mesmo assim tu me encontrou E me olhou como sou Me fez acreditar que ser feliz É só uma questão de ter você E por ter você já me fiz mais feliz Dia após dia vejo que Todo meu amor guardado Era de quem já me esperava Era teu Das desventuras da vida Hoje vejo a esperança no futuro Com dias de carinho, respeito E amor Rafael Gmeiner  -  9/06/2020   -  22h52

Não posso negar e nem mentir Que nos últimos tempos Passei por amores e desamores E que no último mês, Apaixonei-me algumas vezes Mas também não posso negar Que tu em mim, pequena, Bateu forte Pegou-me pelos braços e puxou Como explicar tamanho sentimento Em pouco tempo? Como de hábito, não sei explicar Há coisas que fogem da minha racionalidade O que sei dizer, minha rainha É que tu mexe com a minha alma Tu vai bem mais profundo em mim Me invade de uma forma Que não há como recusar     Pequenas coisas contigo me satisfazem E me preenchem como complemento Daquilo que já sou Da completude que me fiz     Meu coração dispara com suas mensagens, Sinto aquele frio na barriga Que só o amor explica   E quando estás aqui, minha vida Vivo muito mais tranquilo E em paz Rafael Gmeiner    -     4/05/2020    -     11h50

O suicídio eminente da alma Não é nada previsto Mas, acontece de forma programada E, quando ela acontece, O corpo, também, se vai No aspecto emocional, O suicídio da alma acontece Na falta de muitas coisas Porém, muito mais, na falta de si Na falta de si que, muitas vezes, É provocada pelos outros Aqueles mesmos que não Conseguem olhar para o lado Com carinho e ternura Que não percebem os sinais Que a vida dá, Quando a morte é o caminho E quando o suicídio da alma chega Não entendem o que aconteceu E jamais entenderão! Quem não entende os sinais Da alma destruída antes do seu fim Não será capaz de entender a alma Em sua partida Rafael Gmeiner    -     23/01/2020     -     16h

Eu tenho um grande problema Adoro escrever, em especial, poemas Ainda mais quando são inspirados Em olhos. Como os seus Olhos profundos e sensíveis Que pedem amor, carinho E compreensão Olhar feliz e de esperança A mesma esperança que tenho De um dia possuir seu sorriso Só para mim Ah! E que sorriso O sorriso que sai da mesma boca Que eu admiro, com os mesmos Olhos que venero, você Sua boca, um desenho perfeito, Do desejo comum, entre mim E meu coração Do desejo daquele beijo Que somente a nós pertence Um beijo que envolve nossas almas Com o prazer infinito de ser amado Um beijo com um abraço que, Mais que envolver, protege E tudo isso misturado Nos dá afeto, conforto e amor O amor que tanto buscamos Um sentimento puro de bem-estar E querer estar E que estejamos juntos Para fazermos das nossas loucuras As maiores de amor, um pelo outro Que sejamos dois, em apenas um lugar: Nossos corações E assim seguiremos Acarinhados