Vendedor de Vírgulas

Fugitiva de mim, que sai e volta quando menos se espera Foge da verdade da vida, para não ver exato quem és Foge de si, foge de mim, foge do mundo Uma fuga interna, desprotegida de qualquer pré-conceito pré-concebido Atacando ódios e vaidades Mesclando insegurança com incerteza Descrente de qualquer crença, não nota sua vontade mais singela Esmaga versões e inverte inversões Uma fuga avassaladora Que te leva ao fundo do poço Que te leva à beira do abismo Que te leva pra onde nem mais sei Fugitiva de mim, segue minha mente, Enquanto continuo buscando quem sou Rafael Gmeiner - 9/04/2009 - 19h

Recíproco, Verbo, pronome, adjunto... Não importa, afinal, recíproco é muito mais do que isso Recíproco é querer como, sentir como, pensar como, E ainda mais do que isso, é ser igual É ser um com o outro e seguir o mesmo caminho. Se você ama e é recíproco, você ama igual Se você quer e é recíproco, você quer igual E nisso tudo, o que mais me acalma É a reciprocidade do seu amor Rafael Gmeiner - 7/04/2009 - 13h20

Amanhã serei o que sou, tendo em vista que hoje nem mesmo sei quem fui. Vou pousar na fonte e bebericar seus desejos, sentidos e sentimentos. Vou repousar em teu véu, no dia do teu casamento, para assim sentir-me mais seguro...de mim! Para assim, no lodo escuro da meus delírios, descobrir meu sentido de viver. Tão logo, longe de mim, vens em pensamentos sórdidos. Com restos de saudades e imortais vontades. Que me consomem e me fazem...morrer... ...morrer por dentro, de culpa, de tristeza, de mágoa... De mim, o réu culpado em todos estes loucos devaneios sublimes sobre ti. Rafael Gmeiner - 7/04/2009 - 11h28

Nos tornemos pesquisadores de nós mesmos. Façamos uma constante busca pelo o que somos e, até, pelo o que não somos. Sejamos nós mesmos em busca de viver mais e viver melhor. Sejamos mais coerentes conosco e com a nossa própria vida. Busquemos simpatia pelas coisas e amor pelos outros. Não sejamos mais omissos com nosso coração. Transparecer a alegria de viver é citar a própria essencia da alegria de viver consigo e com o mundo. Façamos um pacto com a eternidade de não punirmos os outros por causa de nós. Pactuem que o valor da vida somente depende de cada um de nós. Sejamos mais a gente e que a gente viva intensamente amores, rancores, dores, alegrias e vidas. Rafael Gmeiner - 3/04/2009 - 11h