Um copo quebrado
Um amor não se destrói, se RECONSTRÓI
Sempre vejo a analogia do copo quebrado
Para aquele rompimento de confiança
No qual dizem que o copo jamais será o mesmo
Por não conseguirmos juntar todos os pedaços
Digo que isso é opinião de comodismo puro
E por que, uma confiança quebrada,
Não pode ter analogia a um ferro quebrado?
Ou a uma guitarra quebrada?
Ou a um carro quebrado?
Todos estes, ao serem arrumados,
Funcionam em perfeito estado
E sabem por que isso acontece?
Por que detectamos o problema
E arrumamos
Me digam, por que a analogia não pode ser esta?
Quem é tão mais sábio que outro para dizer
Que a analogia do copo é verdadeira
E deve ser a única?
Puro comodismo
Mas eu não me apego à analogia
Eu me apego ao meu coração
Aos meus sentimentos
Me apego ao meu verdadeiro amor
E meu amor, guiado por minha razão,
Jamais foi destruído, e jamais será
Meu amor apenas se fortalece
E é este amor que me faz feliz
Que me consome de energia
Errar é achar que coisas do passado
São suficientes para não se amar mais
Engana-se quem pensa assim
Aliás, não ama e não sabe amar quem pensa assim
Amor é algo de dentro que ninguém tira de você
E sendo usado com a razão
Faz um bem danado
Rafael Gmeiner - 20h10 - 15/01/2014
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