Resil(iência)


A perversidade sem critérios
Da qual a vida nos expõe
Revela nossos medos
E nossas mais profundas angústias

Crueldades capazes
De nos derrubar
E criar cicatrizes
Infindáveis

Mas, a nós, seres humanos
Complexos e inexplicáveis
Cabe, ao menos,
A transmutação de se recobrar

A resiliente ação de voltar
De se recompor, sacudir a poeira
Recomeçar e, mais uma vez, tentar
E, de fato, conseguir

Buscar a vida com todo afinco
E mesmo que caia
Volte ao estado natural
De perseverar com vontade

A nós, seres humanos
Nos cabe a paciência
Da resiliência que em nós
Habita e ainda existe

Rafael Gmeiner   -   26/02/2019   - 00h40

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